Continuando a série que trata de jogos ambientados após o apocalipse. Demorou um pouco, mas agora vai.
Pra compensar a demora esse é um post bem longo, então dividi em duas partes ambas postadas hoje.
Qualquer apocalipse precisa ter uma causa, um fator
agressivo que tenha levado a população a beirar sua extinção. Então, eis que
surge o seu primeiro e maior obstáculo. O próprio apocalipse.
Impossível falar dos possíveis “vilões” sem falar também das
possíveis “causas” do fim do mundo então, falemos dos dois.
E os Mortos se Levantam
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A criatura, um jovem rapaz de roupa social, agachava-se
sobre sua vitima caída ao chão, o cheiro apodrecido da carne pairava no ar e no
silencio que forçávamos prendendo a respiração podia-se ouvir a carne
rasgando-se em seus dentes. O sangue manchava o chão ao seu redor enquanto os
outros nos farejavam entre os becos que passamos.
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O ser provavelmente mais frequente em apocalipses na ficção, sem dúvidas, são os zumbis (Andarilhos, Mordedores, Mortos-Vivos, Ghouls, Morto-que-anda e etc.).
Ainda que comum, o zumbi por si só não é um grande desafio
como inimigo. Tudo que faz um ser humano sobreviver falta nos zumbis
(inteligência, medo, estratégia, uso de ferramentas e armas, anticorpos,
circulação).
O grande trunfo deles é, como todos sabem, a quantidade.
Afinal, é mais fácil morrer que nascer gente no caos, o que aumenta a
quantidade de zumbis drasticamente.
A princípio, um zumbi só morre ao ter seu cérebro destruído ou
receber danos extremos ao tecido, como calor, congelamento, apodrecimento e etc.
Zumbis podem ser totalmente incultos, apenas caminhando e
mordendo tudo que veem pela frente ou mais selvagens destruindo portas, pulando
muros e arremessando objetos para alcançar sua vitima.
As causas variam, podendo ser algo místico como magia negra,
fúria divina e maldições ou científico como uma doença ou nano robôs que “reativam”
corpos sem vida. A transmissão do “vírus zumbi” em todos os casos também varia
pouco, mais comumente pela mordida, por arranhões ou em alguns casos pelo ar.
Animais também podem se transformar aumentando o desafio de
sobrevivência em alguns casos. (Cães ou até mesmo um zoológico inteiro “zumbificado”
podem mudar toda a situação.).
Zumbis são lentos e burros, mantenha distância e evite
grupos grandes deles e não haverá problemas, não entre em lugares inexplorados
sozinho e evite se trancar dentro de qualquer ambiente, manter seus olhos nas saídas
é a chave pra sobreviver.
Você deve apenas se lembrar que QUALQUER ferido é um inimigo
em potencial. Parentes, crianças ou velhos magricelas não são exceção.
Evolução, para o Bem ou para o Mal
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O homem que pedia por ajuda sangrava muito, com uma aparência doentia sua fisionomia começava a mudar sob a pele, os ossos estalavam enquanto ele soava gritos desesperados de agonia. A postura dele parecia mudar, não mais poderia defini-lo como um homem, tão pouco como um animal. Seus dentes agora salientes brilhavam em minha direção enquanto ele apunhalava seu companheiro com as garras e o erguia no ar como um prêmio.
O homem que pedia por ajuda sangrava muito, com uma aparência doentia sua fisionomia começava a mudar sob a pele, os ossos estalavam enquanto ele soava gritos desesperados de agonia. A postura dele parecia mudar, não mais poderia defini-lo como um homem, tão pouco como um animal. Seus dentes agora salientes brilhavam em minha direção enquanto ele apunhalava seu companheiro com as garras e o erguia no ar como um prêmio.
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Quando o fim do mundo é causado por doenças alienígenas, radiação, guerras nucleares, armas químicas, poeira cósmica ou qualquer coisa que mude a composição da atmosfera algumas alterações genéticas ocorrem e delas surgem os Mutantes.
A variedade de opções é imensa e não se limita apenas aos
inimigos. Alguns “mutantes” podem não perder o controle de suas atitudes e um
deles, pode ser você.
Além de membros adicionais, alterações físicas e deformidades horrendas, os mutantes podem ter habilidades psíquicas e “superpoderes” dignos de um X-men.
Selvagens ou inteligentes o desafio pode ser grande,
principalmente pra pessoas “imunes” tentando sobreviver com o que lhe resta.
Podem surgir então grupos independentes ou até associações que lutam de formas
diferentes pela sobrevivência, com ou sem você.
De qualquer forma, ter um “inimigo” deste como seu aliado, pode
ser boa ideia numa ambiente hostil.
Em Meio a Guerra
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Um deles arrastava a
jovem mulher pelos cabelos falando a plenos pulmões palavras agressivas em
outro idioma. O líder deles, que parecia guiar o grupo, apontava para as
gaiolas fazendo gestos autoritários enquanto torturava o dono da loja, um
senhor de idade que mal se mexia e protegia o rosto com os braços e se encolhia
enquanto era chutado no chão. Nos segurávamos para não impedi-los, a morte era certa.
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Que um ataque feroz de um inimigo de guerra poderia causar
uma destruição em massa sem precedentes, é certo. Mas, a destruição é só o inicio.
Um exército com certeza varreria as cidades atacadas em
busca de inimigos sobreviventes, buscando mão-de-obra escrava, prisioneiros ou
simplesmente “confirmando” as baixas da população inimiga.
Numa guerra destas proporções a crueldade reinaria, e o
senso de “superioridade” guiaria os atacantes em suas investidas assassinas
contra você.
Soldados, mesmo que cruéis, ainda são humanos que podem ser
enganados ou corrompidos. Use e abuse de sua malandragem, se mantendo seguro
mesmo estando entre eles.
Obter armas, uniformes e conhecer o idioma inimigo seria uma
vantagem gigantesca, evite ser surpreendido. A vantagem já é sua, diferente
deles você está em casa e conhece cada canto e rua do local. Os esgotos são uma
boa opção de abrigo em momentos difíceis.
Lembre-se que se o inimigo é tão humano quanto você, tudo
que você precisa pra sobreviver provavelmente ele possui. Basta que você tenha
coragem e inteligência para pegar sem ser visto.
A Morte Vem de Cima
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O maior segurava uma
criança pelo pé, enquanto parecia medi-la com um instrumento de metal o outro a
cutucava com curiosidade. A dupla mais próxima conversava em uma língua
estranha e entre seus tiques e estalos de língua caminhavam em nossa direção.
Nos seus braços superiores carregavam armas metálicas, semelhantes a rifles,
com diversas luzes e botões. Os braços inferiores seguravam uma espécie de
lança luminosa que parecia ser eletrificada. Acho que um deles nos ouviu...
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Invasores do espaço e todo o imprevisível que os acompanha. Sempre
serão uma ameaça, seja qual for o motivo do ataque como busca por recursos,
destruição gratuita, colonização do planeta ou busca por mão-de-obra escrava.
Um alienígena pode possuir equipamentos tecnológicos extremamente
acima dos seus, costumes imprevisíveis, habilidades inimagináveis e aparências monstruosas. Não há situação boa envolvendo um ataque alienígena de uma raça tecnologicamente
superior.
Porém, mesmo que a situação seja ruim, você ser humano, tem
a maior e melhor habilidade do universo, o poder de se adaptar.
Armas e equipamentos banais para um alienígena podem ter
utilidades incríveis na mente criativa do homem. Ferramentas de construção,
mineração, exploração e até tratamento médico podem e vão se tornar armas em
suas mãos quando for necessário.
A curiosidade é indispensável, não ignore nada e descubra
como as coisas funcionam. O que pode parecer um isqueiro pra você pode ser na
verdade um transportador interdimensional pros alienígenas, quem sabe?
Use e abuse dos equipamentos alienígenas que conseguir e se
aproveite do ambiente, que é seu. Você está acostumado com a temperatura, o
terreno, e a geografia. Pra eles, mesmo tendo observado o planeta antes tudo que eles sabem não
passa de “teoria”.
Abuse também de truques antigos que provavelmente são novos
pra alienígenas.
Coisas como “O que é isso atrás de você?” podem não enganar ninguém
a anos, mas e um alienígena que nunca viu isso na vida?
