• Sobrevivi, e agora? #1 - Será o fim ou apenas um recomeço?

    Nesta série escreveremos sobre vários aspectos deste tipo de aventura, o temível APOCALIPSE, explorando suas possibilidades em vários aspectos diferentes.
    Cada post da série falará sobre um assunto dentro do tema e seguiremos até que eles se esgotem ou cansemos do assunto.

  • Armas, digo, “quase” armas

    Toda arma causa dano, mas nem tudo que causa dano é uma arma, partindo deste principio esse post se dedica a armas improvisadas, objetos pegos ao acaso durante o combate e a armas quebradas, em decomposição ou baratas demais.

  • Interpretando Gênios

    Interpretar uma inteligência abaixo da sua é fácil e geralmente também muito engraçado, mas quando a IQ do personagem supera a sua eis que surge o verdadeiro desafio.
    Como pensaria um ser de inteligência superior a sua?

  • Um Dia Triste - Quando um Personagem Morre

    Não é de hoje que a morte de um personagem é tratada como algo ignorável nas mesas de RPG.
    Vejamos as consequências da morte de um personagem e as reações que ela pode causar nos companheiros do herói que se foi.

  • GURPS Medieval Fantasia Existe

    GURPS é famoso por seus muitos livros e regras, que possibilitam uma variedade imensa de campanhas, desde viagens interplanetárias a policiais magos contra vilões alienígenas.
    E por que não, o famoso Medieval Fantasia?

  • Desvantagens - A alma do seu personagem

    Não é de hoje que os jogadores utilizam as desvantagens para ganhar mais pontos na ficha ou até procuram desvantagens que parecem “vantajosas” pra seu personagem.
    Vou tentar explicar como escolher-las e como utilizá-las.

-A+Asegunda-feira, 29 de julho de 2013

Avatar

Sobrevivi, e agora? #EX - Máquinas em Terras Devastadas


Hoje trago um EXTRA pra série seguindo de longe o tema sugerido da Ciranda de Blogs deste mês, espero que gostem.


Na atmosfera de um pós-apocalipse um novo mundo deve ser criado para que a espécie humana persista, mas começar do zero é improvável. Em comunidades de sobreviventes, que se instalam em áreas devastadas e/ou contaminadas e que possuem o conhecimento necessário, grandes máquinas, mecânicas ou elétricas, governariam o funcionamento da nova rotina humana propiciando a purificação da água, combustível, energia e suporte à vida em geral.

Mas mantê-las funcionando jamais será uma tarefa fácil, a competição por seu domínio e a luta para obter os recursos necessários poderiam chegar aos níveis de uma disputa por comida. Mecânicos e engenheiros experientes valeriam tanto quanto médicos afinal, agora as máquinas mantém o homem vivo, assim como a comida e água.

Vale salientar a possível existência de versões compactas desses maquinários, artefatos individuais que proporcionam água, oxigênio ou combustível suficiente para um indivíduo.

Gigantes, minúsculas, inteligentes ou não, as máquinas em geral mudariam a vida humana de forma radical.

Meu amigo robô

Um artefato robótico e inteligente, além de útil para tarefas pesadas proporcionam um alcance maior as curtas mãos humanas.

Programado para afazeres domésticos ou militares a ajuda é bem-vinda. Os detentores de tal relíquia devem se manter atentos e instruir seu amigo “positrônico” para a mesma atitude.

Dependendo de sua programação e acessórios disponíveis, robôs podem substituir com facilidade alguns membros da comunidade causando a antipatia de alguns e o interesse de outros. Eles tem, como utilidade mais gritante nesse cenário, a possibilidade de manter outras máquinas de funcionamento mais simples funcionando, um mecânico de primeira que não come nem dorme.

Não é preciso dizer seu valor numa sociedade que depende do funcionamento constante de máquinas.

Robôs, ainda que inteligentes, são objetos e podem ser roubados. Então os mantenha em sigilo a menos que possua uma grande estrutura e bons recursos para mantê-lo seguro.

E as máquinas gigantes?

Algumas máquinas por terem sob sua “responsabilidade” uma grande demanda de funções ou um grupo extenso de “dependentes” se tornam mais valiosas para a comunidade e em geral, são enormes.

O local ideal para aloja-las seria obviamente o ponto mais seguro da civilização que dela depende. O subterrâneo é comumente usado para tal fim. Dificulta a manutenção, mas auxilia na defesa.
Quando se trata de um maquinário gigantesco e móvel, eis que surge um problema.

É esperado que equipamentos dessa natureza tenham seus próprios meios de proteção e velocidade suficiente para evadir-se de qualquer situação crítica. Se não tem, providencie ou arque com as consequências e assuma o risco de perdê-la para um inimigo mais bem preparado.

Vendedores Ambulantes

O comércio será inundado por esse novo ramo, e não faltarão ambulantes e aproveitadores envolvidos nesse mercado que vão sempre ter um veículo mais veloz que o seu quando você perceber que foi enganado e tentar persegui-los.

Todos tentarão sair na vantagem conseguindo o melhor acordo, honesto ou não.

Seja esperto e tire proveito disso, mas sempre atento aos trapaceiros quem com certeza virão aos montes. Observe o estado e o funcionamento das mercadorias e mantenha seus valores para troca longe dos “comerciantes” até que tenha um acordo estabelecido. Espere por emboscadas.



Oferta e procura.

Quanto mais valioso pra você mais valioso para eles será. O interesse no material obviamente aumentará seu preço, então pareça desinteressado e aberto a negociações.

Objetos de pouca utilidade pra você podem ser de suma importância para os outros então trate sua mercadoria e seus objetos de troca como os bens mais valiosos do planeta. A menos que não valha nada pra ninguém.

Células de energia, combustíveis, animais ou escravos para tração e semelhantes serão comuns até como moeda e serão de valor quase inestimável, acostume-se com a ideia.

Pegue uma “perna” e corra

Se não houver por onde começar e não for impedido por sua honra, orgulho ou índole, lhe restará pagar com tempo de vida sendo escravo, o que raramente dá certo; trocar a mercadoria por um serviço que só você ou uma minoria possam realizar ou unir-se aos ilícitos do meio.

Se faltar um membro no seu amigo robótico e não houver solução você sempre poderá pegar uma “perna” e sair correndo, ainda que provavelmente seja morto ou capturado depois de alguns passos.

Peças e reparo

Toda máquina precisa de manutenção e da substituição de algumas peças uma vez ou outra, se o equipamento é essencial tenha peças reservas guardadas com segurança e mantenha um “perito” observando seu funcionamento. Se não houver alguém com conhecimentos adequados ou um robô programado pra tal função, então novamente temos um problema.

O valor de um mecânico, como já dito, será alto e é aconselhável que você obtenha conhecimentos na área, para valorizar a si mesmo como prestador de serviços ou simplesmente se ver livre da dependência de outras pessoas.



*     *     *     *     *

Terminamos então esse post Extra na série, gostaram?
Algo a acrescentar? Sinta-se a vontade para nos dizer.

Até.

0 comentários:

Postar um comentário