Sorte, o que eu faço com você?!

E ai galera do GURPS Hexágono, olha eu de novo =D Hoje irei falar sobre sorte ( é isso mesmo que você leu, a sorte) Porém, o que se tem para falar da sorte? Não é só rumar o dado e acabou? Sim, a sorte realmente só depende disso, porém hoje irei dar dicas de como reagir a ela e como melhorar sua interpretação de acordo com seu resultado nos dados,além de que tentarei dar exemplos de situações inusitadas que já aconteceram e eu presenciei.

Bem vamos ao post:

Murphy não gosta de min!!!

É ... ele não gosta de ninguém caro leitor.
Quantas vezes você como jogador na hora de vida ou morte já não tirou uma seqüência de 3 falhas criticas e morreu? Ou você como mestre que planejou todo um desfecho magnífico e no primeiro encontro com o vilão principal da historia ele morre no primeiro hit do PdJ?

Pois saiba, caro mestre, que é nessas horas que você está autorizado a quebrar a regra de prata, que é a sua imparcialidade perante o jogo, e se assim decidir agir, lembrar-se de salvar o jogador ou o PdM devido a ele ter dado muito azar uma vez é completamente aceitável, agora, salva-lo a cada dificuldade que ele encontra já não é aceitável, então o Mestre pode, de vez em quando, salvar o jogador ou dar uma forcinha para o seu PdM, porém nunca exagerando e sabendo ponderar para que isso não atrapalhe o equilíbrio do jogo e acabe favorecendo em excesso um dos lados os PdJs ou PdMs.

Interpretação de acordo com os dados

Bem vamos ao foco do post, a interpretação de acordo com a sorte.

Digamos que um mago qualquer resolve fazer um ritual mágico e devido a uma sequência de falhas criticas o ritual falha e invoca uma alma atormentada, essa é uma situação bem complicada... um jogador numa situação como essa fugiria ou pensaria em um plano de combate contra o fantasma porém, eu já tive o prazer de ter um jogador que ao passar por essa situação, sentou-se numa cadeira e chamou o fantasma para beber chá e conversar pois, o personagem dele estava convicto, que ele não tinha errado a magia e sim que o fantasma havia sido invocado, porque queria conversar sobre o que lhe atormentava.

Obs.: para os mestres: Quando um jogador fizer isso na sua mesa, não, não e não diga simplesmente o fantasma te ataca ou não acontece nada isso é extremamente frustrante...

Foi algo inesperado na mesa e deu uns bons minutos de divertimento além de que demonstrou uma completa interpretação das falhas criticas dele ao qual ele conhece os resultados mais o personagem dele desconhece.

Obs: A chave da interpretação da sorte ou azar está nesse quesito, em saber diferenciar o que você como jogador sabe e o que o seu personagem sabe.

Mestre abandone os planos

É isso ai mesmo que você leu mestre, abandone os seus planos quando a sorte ou o azar atacar com ferocidade na mesa e apele para o improviso, de preferência aja de acordo com os seus jogadores.

Se os mesmos tirarem uma seqüência de falhas criticas e acharem que vão morrer, dê uma reviravolta na historia.
Sabe aquele vilão que perseguiu os personagens a historia toda? Pois bem, ele pode ser um infiltrado que os perseguiu para mantê-los longe do perigo ou talvez para evitar que estragassem seu disfarce?
Ou quem sabe até por ordens de superiores!
Use a criatividade e surpreenda seus jogadores.

Caso algum jogador seu aja igual ao que eu tive e inove completamente criando uma situação totalmente inusitada (Contanto que essa situação não seja um idiotice que o leve a morte certa...) ajude-o e faça-o se surpreender.

Pode ser que o fantasma citado anteriormente simplesmente quisesse conversar mesmo, ou acabou sendo invocado pela força de vontade do mesmo por alguma relação antiga com a família do personagem, ou quem sabe até mesmo simpatizou com a aura do PdJ e veio avisar de algum possível perigo...

Bem é isso ai galera! Obrigado pela atenção e até mais ver!

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