Seja Sabre de cavalaria, sabre comum, sabre de pirata, sabre de catar laranja do pé, Sabre Nassato (ouch...) é tudo sabre! Uma solução interessante seria usar de maneira mais ampla a graduação do personagem. Seguindo meu exemplo do sabre, se você tem “sabre 30%”, qualquer arma com o nome sabre se enquadra nessa especialidade. De maneira mais ampla, qualquer espada de uma mão se enquadraria nisso também, mas nesse caso eu sou a favor de uma penalidade leve, pois mesmo que o peso e tamanho de uma espada longa não chegam nem perto de um sabre, meu personagem tem uma boa noção de esgrima. Receber -5% pra uma espada com tamanho e peso diferentes seria aceitável, mas -30% pra uma arma que só tem a lâmina ligeiramente diferente?!
Blog para os amantes de RPG, principalmente GURPS. Regras, idéias, adaptações, resenhas e dicas para a sua seção nunca mais ser a mesma.
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Sobrevivi, e agora? #1 - Será o fim ou apenas um recomeço?
Nesta série escreveremos sobre vários aspectos deste tipo de aventura, o temível APOCALIPSE, explorando suas possibilidades em vários aspectos diferentes.
Cada post da série falará sobre um assunto dentro do tema e seguiremos até que eles se esgotem ou cansemos do assunto. -
Sobrevivi, e agora? #1 - Será o fim ou apenas um recomeço?
Nesta série escreveremos sobre vários aspectos deste tipo de aventura, o temível APOCALIPSE, explorando suas possibilidades em vários aspectos diferentes.
Cada post da série falará sobre um assunto dentro do tema e seguiremos até que eles se esgotem ou cansemos do assunto.
-A+Aterça-feira, 3 de janeiro de 2012


Perícias Específicas ou Exageradas?
Fala polvo!
Nas perícias de ataque e defesa do sistema Daemon você pode
selecionar as armas que sabe usar. Certa vez eu estava jogando Arkanun pela
internet, meu personagem era um tipo de pirata especializado no uso de sabre de
piratas. Num certo momento da missão eu acabei acertando uma parede com um
golpe e meu sabre se quebrou, pra não ficar indefeso como um pato paralítico, eu
tive que pegar o sabre de um dos inimigos caídos pra continuar lutando. Quando fui
atacar meu oponente o mestre simplesmente anulou o minha graduação de ataque com o sabre,
alegando que eu sabia usar era sabre de pirata e não aquele sabre de cavalaria que eu estava
segurando...
Ora! Se você dirige um carro, você dirige qualquer carro, certo? Qual a grande diferença de técnica
entre manusear um sabre de pirata e um sabre normal? Ambos tem
praticamente o mesmo tamanho e peso, será que o desenho da arma influencia
tanto a ponto de ignorar 30% de graduação em perícia de ataque? Quem bate no zumbi com um bastão de
baseball não consegue bater usando um galho de árvore?
Seja Sabre de cavalaria, sabre comum, sabre de pirata, sabre de catar laranja do pé, Sabre Nassato (ouch...) é tudo sabre! Uma solução interessante seria usar de maneira mais ampla a graduação do personagem. Seguindo meu exemplo do sabre, se você tem “sabre 30%”, qualquer arma com o nome sabre se enquadra nessa especialidade. De maneira mais ampla, qualquer espada de uma mão se enquadraria nisso também, mas nesse caso eu sou a favor de uma penalidade leve, pois mesmo que o peso e tamanho de uma espada longa não chegam nem perto de um sabre, meu personagem tem uma boa noção de esgrima. Receber -5% pra uma espada com tamanho e peso diferentes seria aceitável, mas -30% pra uma arma que só tem a lâmina ligeiramente diferente?!
Seja Sabre de cavalaria, sabre comum, sabre de pirata, sabre de catar laranja do pé, Sabre Nassato (ouch...) é tudo sabre! Uma solução interessante seria usar de maneira mais ampla a graduação do personagem. Seguindo meu exemplo do sabre, se você tem “sabre 30%”, qualquer arma com o nome sabre se enquadra nessa especialidade. De maneira mais ampla, qualquer espada de uma mão se enquadraria nisso também, mas nesse caso eu sou a favor de uma penalidade leve, pois mesmo que o peso e tamanho de uma espada longa não chegam nem perto de um sabre, meu personagem tem uma boa noção de esgrima. Receber -5% pra uma espada com tamanho e peso diferentes seria aceitável, mas -30% pra uma arma que só tem a lâmina ligeiramente diferente?!
É importante usar o bom senso pra generalizar certas perícias, pois temos que tomar cuidado pra não arrombar o conceito daquilo que vamos unir. Ontem por exemplo eu estava assistindo o programa do
Bear Grylls na televisão, ele estava numa selva tropical chuvosa, acendendo fogueira com folhas secas úmidas. Outro dia ele estava no meio de uma geleira vestindo uma “camisa” de
pele de foca pra se isolar do frio. Por mais que eu ache aquilo tudo legal pra
caramba, é inevitável imaginar que não tenha uns quarenta profissionais por trás
da câmera falando pra ele o que fazer... Por maior que seja seu treinamento, será
realmente possível que uma única pessoa conheça, de cor e salteado, todas as artimanhas pra
sobreviver nos ermos. Bear Grylls tem o que? 90% de sobrevivência em todos os
ambientes? Improvável.
Bom, pra evitar qualquer problema com "perícias malucas" ou situações inusitadas, a minha
sugestão seria pegar emprestadas as especialidades de outros sistemas de RPG. O
sistema Storyteller, por exemplo, tem uma gama bem ampla de perícias, divididas
em mentais, sociais e treinadas, Elas poderiam facilmente ser usadas tanto pra cenários atuais
quanto medievais mais realistas. O sistema d20 por sua vez tem boas perícias pra usar, especialmente nas áreas
de magia e conhecimentos místicos... Seja adotando essas listas de outros sistemas menos genéricos, ou fazendo um apanhado
com as melhores delas, você vai conseguir evitar o excesso de testes, tornando seu jogo bem mais dinâmico e divertido (sem ninguém fazendo testes de “correr na chuva numa tarde de quarta feira” ou “levantar
da cama sem pisar no penico”).
Grande abraço pessoal, obrigado pela atenção.